Do sorriso ao silêncio, tudo é comunicação

Por Vanessa 21/03/2018
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Aprenda 5 atitudes que vão melhorar sua habilidade de conversação


A comunicação é a base das relações humanas. Também é uma habilidade treinável. E, fundamentalmente, a catalisadora de mudanças que impulsionam o desenvolvimento profissional, o crescimento pessoal, os negócios, as carreiras.

Em um ambiente corporativo extremamente competitivo e imediatista por resultados como o atual, interações assertivas são pré-requisitos. Portanto, conhecendo e treinando técnicas de relações interpessoais você certamente economizará tempo (dinheiro, certo?), conquistará melhores resultados em vendas ou de engajamento de colaboradores e equipes e, ainda, fará boas e duradouras amizades.

Então, tenha em mente que você vai treinar e adquirir a habilidade de falar e agir de tal forma que as pessoas sejam levadas a reagir positivamente e com atenção.

Lembre-se também que o centro de toda conversa sempre será o outro, assim sua marca ficará registrada na mente do interlocutor (entenda-se prospect, cliente, amigo, familiar).

As cinco atitudes infalíveis para uma conversação produtiva e envolvente:

  1. Sem interrupções – Deixe a pessoa finalizar o que está dizendo. Nossa tendência é soltar logo de cara alguma ideia que apareça na mente durante a fala do outro. Além de se tornar inconveniente, você não terá tempo de processar sua ideia e, correrá, enorme risco de falar uma besteira.Dica: Use o pensamento interno a seu favor. Pense na pergunta que poderá fazer em seguida de maneira a aprofundar o teor da conversa. Dessa forma você demonstra seu interesse pela pessoa e pelo assunto que estão falando e, antes que imagine, a atenção estará em você;

  2. Você não é o maioral – Que mania feia, estranho hábito que temos de querer provar que conhecemos, sabemos, entendemos mais que os outros. Ninguém gosta de conversar com alguém que sempre tem uma história melhor, que conhece determinado lugar (outros países, por exemplo), que já estudou isso ou aquilo. A impressão (mais pura verdade) é que essa pessoa não liga pra sua opinião, não está interessada na sua experiência. Dica: Invista em perguntas envolventes. Demonstre seu conhecimento entregando alguma dica, ensinamento;

  3. Minimize linguagem pobre – No momento do nervosismo ou da pressão, tendemos a usar muitos aham, hum, é, né, ok, bom entre outros vícios de linguagem que atrapalham a fluidez da conversa. Muito embora o orador não perceba, todos em volta vão notar. Dica: Comece prestando atenção aos seus vícios durante as conversas. Faça essa pesquisa em situações controladas, como conversas familiares ou entre amigos bem próximos;

  4. Explore a linguagem não-verbal – Seu olhar e posicionamento do corpo representam interesse ou não na pessoa e no assunto. Se você olha a todo instante para os lados, se mexe muito, coça o rosto, a cabeça ou fica de braços cruzados, sua comunicação não-verbal estará fraca e a conversa não vai evoluir. Dica: Use um olhar firme (sem excesso e de forma natural). E, gestos de aprovação como o triplo concordar (mexer a cabeça rapidamente três vezes). Dessa forma, sem falar nada, você estará dizendo, sim eu te entendo, eu compartilho da mesma opinião. Faça, também, expressões faciais de aprovação como levantar a sobrancelha (demonstração que está ouvindo).

  5. Use o recurso de parafrasear – Repetir palavras, termos ou frases do seu interlocutor transmite semelhança. A percepção que ele terá é que você o entende, compartilha das mesmas opiniões. Faz com que o outro pense “nossa, como nossas ideias são parecidas!”.


Ah! E não se esqueça…considerando que o nome de uma pessoa é para ela o som mais doce e mais importante que existe em qualquer idioma, repita o nome do interlocutor algumas vezes durante a conversa (faz parte das técnicas de rapport).